Conta-se que no Antigo Egito, Cleópatra a Rainha do Nilo, depois de esgotar todas suas artimanhas de conquista, dançou a Dança do Ventre para seduzir Marco Antônio, sendo então a primeira a desvirtuar a dança de seu caráter estritamente religioso.
Durante uma expedição ao Egito comandada por Napoleão Bonaparte, à procura de rota alternativa para as Índias, uma tribo cigana que vivia às margens do Nilo chamou a atenção dos soldados. Eram os Ghawazees (significa "invasores do coração") povo cigano, espécie de saltimbancos que dançavam, cantavam e contavam piadas interagindo com a platéia. Sua dança era caracterizada pelos movimentos fortes do quadril, as batidas. Os generais de Napoleão não gostaram do que viram e centenas de Ghawazees foram presos e decapitados.
A dança ritualística Guedra é dançada pelo povo azul que vive no deserto. Esse povo é assim chamado por ter a pele na cor azul em conseqüencia do tingimento de seus tecidos que grudam na pele dando um tom azulado. A Guedra é uma dança curativa, ela é praticada por mulheres da tribo que ao dançarem lançam fluidos positivos aos presentes, ou ao doente, desejando amor e saúde. É uma dança forte e emocionante e as batidas do tambor que acompanha a dançarina marcam as batidas do coração.
Uma referência óbvia de que a Dança do Ventre tem relação com os antigos rituais de fertilidade são os costumes que ainda hoje são praticados por algumas comunidades árabes. Por exemplo no Egito de hoje, ainda é costume contratar uma dançarina do ventre para se apresentar nas cerimônias de casamento. Ela é vista como atração principal e é fotografada com os noivos que colocam as mãos em sua barriga.
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